Caixas de gelo

Quero terminar as caixas de gelo para poder fechar o cockpit, está dando muito trabalho fazer bem feito para não precisar trocar depois.
Tenho andado sem tempo e ânimo também, as pernas tem incomodado um pouco, passo muito tempo em pé no serviço, ai nos fins de semana estou querendo é coloca-las para cima, mas devagar vai, em 2013 estaremos navegando.

Fibrando as tampas das caixas de gelo.

Tecido de 200gr/m² com uma demão de resina

Testando a tampa pequena, muito bom.

Para aderir a fibra nas laterais tem usar de criatividade.

 

Para aproveitar o tempo, enquanto a resina seca na tampa, vou fazendo outras coisas, aproveitando que estou animado hoje, 

Enquanto a resina seca furei a bolina para colocar o lastro.

Parte inferior da tampa da beliche de estibordo

Isolando onde não pode receber tinta

Já aplicado o primer.

Só nos detalhes, experimentando materiais

Nas 2 últimas semanas dediquei a fazer as caixas de gelo, para poder fechar o cockpit e partir para o interior da cabine, comecei e desmanchei algumas vezes até chegar a um consenso.

Deixei fios passados para instalar a iluminação e conectar o painel solar, aproveitei sobras de madeira ipê para fazer uns cunhos e gostei do que fiz, nada como a paciência e a persistência para fazermos algo bem feito.

montando as placas de isopor e instalando o dreno 

Caixa montada com o dreno

Escoras para colar no lugar certo

Preparando a tampa

Corte em ângulo

Encaixe da face inferior da tampa

tampa de isopor e compensado

Fazendo a colagem das peças

Isopor e compensado colados

Aplicando poliester e resina epoxi na tampa

Testando a tampa

Vai ficar muito bom

Sequência do processo dos cunhos de ipê

Caixa da bolina de estibordo colocada

vista pelo outro lado

às vésperas de 1 ano

Esta semana completará 1 ano que estou neste projeto, e olha, é muiiiiiiiiiito bom, antes era um sonho, hoje é uma paixão, a cada dia fico imaginando como fazer o melhor possível, me toma muito tempo, mas vale cada detalhe que crio, e compartilho com meus seguidores.

Foram necessárias 30 garrafas pet no porão de proa e 33 em cada porão das beliches de solteiro, foram usadas garrafas de 1,5, 2 e 2,5 litros, que deu uns 180 litros de ar como reserva de flutuação.

33 garrafas acomodadas no porão da beliche de bombordo

de novo as garrafas de outro ângulo

paineiro sobre as garrafas

aparafusando o paineiro

esta parafusadeira facilita muito o serviço

divisão já fixada e colada

Estou me dedicando ao cockpit, pretendo terminá-lo para depois me dedicar ao interior da cabine, já estou deixando passagem para fios elétricos, mangueira para bomba de porão, fazendo a caixa de gelo, o paiol de popa, é muita coisa para pensar e fazer.

mangueira para passagem de fios

detalhe da mangueira

paiol de estibordo com uma mão de primer

tampo inferior do paiol

cockpit com o tampo de estibordo, só para dar uma olhada

beliche de casal já fixada e resinada

 

Mudando a rotina

Para quebrar a rotina resolvi fazer uns testes com a pintura, em locais de difícil acesso, onde os defeitos de marinheiro de primeira viagem não fiquei muito visíveis.

Paiol no porão da beliche de casal, com fundo.

Paiol do porão do cockpit com fundo

Porão do beliche de casal, parte paiol, parte reserva de flutuação

Uma demão de tinta aplicada

Lado inferior do piso do cockpit, pintura só onde será paiol

Paiol do cockpit com uma demão de tinta.

           Foi muito proveitoso mudar a rotina, descobri o quanto é difícil pintar tantos cantinhos, e decidi pintar todo o interior da cabine antes de fecha-lo, até o cheiro, mesmo com máscara, é muito forte, para seria uma tarefa impossível de realizar estando tudo fechado.

Paineiro sobre o paiol, só para dar uma espiada, fica bom

Paineiro com as tampas.

Muita gripe e pouca atividade

Para evitar maiores problemas respiratórios evitei o pó de madeira e o cheiro da resina, afinal foram 20 dias com uma terrível gripe, hoje recomecei os trabalhos ainda lento, um pouco debilitado, mas recomeçei.

31 garrafas PET no porão de proa

Abri as janelas e fiz os rebaixos nos paineiros da beliche de casal, para ter acesso ao compartimento das baterias, que servirão também de lastro no pé do mastro, 2 de 65 amperes, aproveitei para dar uma demão de resina na parte inferior.

rebaixo da tampa e aplicação da resina

Aproveitando a mistura colei as peças da outra bolina

Vista superior das garrafas já acomodadas.

Esta semana pretendo trabalhar as caixas das bolinas, que estão me tirando o sono, mas vou tentar um modo que imaginei para fixá-las.

Muito detalhe pequeno

Tem hora que fico perdido, sem saber o que fazer, por onde recomeçar a jornada, é tanto detalhe que me deixa meio travando.

Fiz uma pequena ferramenta, porém muito útil, para quem trabalha sozinho, é muito sem jeito carregar uma chapa de 220 x 160cm, então fiz um pequeno gacho de metal amarrado a uma corda passando por um cano de PVC como alça. Funcionou muito bem.

Alça para carregar a chapa sozinho

Peguei nas bolinas para ver como vou fazer o eixo e fixar as caixas no casco, é mais complicado do que parece, mas estamos progredindo, devagar sempre devagar.

 Bolina colada e facetada, com o furo pronto

Pedaço de cano de cobre de 22mm para servir de bucha

Bucha no furo, vai ser colada com resina

Ilustrando a colocação do eixo, feito de ipê

Duas peças de 9mm e uma de 6mm, que serão coladas, compõem a bolina



Coloquei o fundo do cockipit e a tampa do beliche só para dar uma olhada, a curiosidade é enorme em saber como fica a altura para sentar, para entrar na cabine, para ver o jeitão da coisa.

Fundo do cockipit e a tampa do beliche só para dar uma olhada